Você é um líder de equipe, um gerente
de setor ou da empresa, um diretor, na verdade, não importa. Pois você é um
gestor de pessoas. Independentemente da indústria, da empresa ou mesmo do
título do cargo, todos os líderes são gestores de pessoas, toda gestão é uma
gestão de gente.
"No
primeiro instante em que um profissional se torna gerente, deixa para trás o papel
de 'contribuinte individual’, no qual ainda era avaliado pelo seu próprio
desempenho. Competente, assume a nova função e, de uma hora para outra, passa a
ser responsável por muito mais do que imaginou alguma vez produzir por conta
própria. Nesse momento, sua responsabilidade passa a ser sobre toda a produção
de sua equipe" (Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching).
Portanto,
o líder ou gerente que é responsável pelos resultados de um grupo de pessoas
precisa saber algumas coisas importantes sobre gente:
Pessoas são
indivíduos
Não existem duas pessoas iguais. Elas
têm sonhos individuais e preocupações individuais. Suas mentes funcionam de
forma diferente. Ouvem e enxergam de forma diferente. E, principalmente, são
motivadas por coisas diferentes.
Pessoas são
imprevisíveis
Ficam com raiva. Ficam preocupadas.
Algumas vezes choram, ou gritam, ou se isolam (e ainda fazem beicinho). Não
importa o quanto já tenha trabalhado com gente, você nunca vai estar
completamente seguro de como vão reagir.
Pessoas são
egoístas
Pessoas cuidam de si mesmas. Sabem
que ninguém está tão preocupado com seu bem-estar quanto elas mesmas. Podem até
não saber qual é a melhor forma de conquistá-lo, mas sabem muito bem o que
consideram ser o melhor para elas e correm com afinco atrás disso. Algumas são
melhores que outras nesse aspecto, mas pode ter certeza: todas desejam esse
bem-estar.
Pessoas são
generosas
São generosas porque, mesmo
quando cuidam de si, trabalham de forma colaborativa para ajudar os demais a
chegar lá. Elas vão correr atrás primeiro daquilo que consideram sua fatia
justa, mas, tão logo conquistem seu quinhão, vão cuidar dos demais.
Pessoas são volúveis
O que
funcionou na semana passada, ou mesmo ontem, pode não funcionar hoje. A
recompensa ou o desafio que motivou alguém anteriormente pode não mais
funcionar, simplesmente porque algo mudou no universo dela.
Pessoas são medrosas
Algumas
pessoas são mais medrosas que outras. Outras escondem isso melhor. Mas todo
mundo tem medo de algo. E até que você lide com os medos delas, as pessoas vão
continuar a se focar naquilo que as preocupam, em vez daquilo que você quer que
elas façam.
As pessoas são interessantes
A somatória das
individualidades é o que acaba fazendo com que as pessoas sejam interessantes. Como
gestor de gente você nunca terá um dia chato. Mas se você não curte gente, não
se envolva com gestão, pois isso vai acabar sugando todo o prazer que, de
alguma outra maneira, o seu dia poderia lhe proporcionar.
Gente quer ser liderada
Como gestor
de gente, você deve ir além e ser líder de gente. Se você não liderar as
pessoas, alguém vai. Pode ser outro funcionário do departamento (afinal,
liderança é uma habilidade, não um atributo que vem com o cargo) ou pode ser um
gerente de outra área. O ponto é que, com certeza, elas vão seguir alguém e
alguém será o líder delas. É trabalho do líder ficar à frente, compartilhando
uma clara visão e conduzindo sua equipe ao longo da jornada.
Em
suma, para ser um gerente, o profissional deve ser um gestor de pessoas. Cada
uma delas é única, da mesma forma que o executivo que ocupa a gerência também
é. Portanto, é necessário encontrar o que motiva cada um dos funcionários e o
que os desencoraja; usar a singularidade deles para harmonizar as habilidades
disponíveis e montar um time fora de série. Mais do que isso, é importante se
posicionar à frente e liderar, ou seja, ser um gestor de gente.
Fonte: Aversa
(Administradores.com)