Avaliação com a matriz BCG

Originalmente, a Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson, em 1970. Tem como principal objetivo analisar produtos com relação à sua participação de mercado, potencial, crescimento, desempenho, segmentando o portifólio de acordo com o ciclo de vida.
Mas, atualmente, utiliza-se para analisar os colaboradores e embasar a tomada de decisão da liderança – chamada de Matriz BCG de pessoas. A avaliação dos colaboradores através da Matriz BCG é feita conforme o diagrama.


Pode-se observar que a Matriz BCG é dividida em duas partes:
Participação de mercado = participação e desempenho no trabalho: analisa-se o comportamento, força de trabalho, resultados, enfim, a participação individual e em equipe do colaborador e seu desempenho geral e específico.
Crescimento de mercado = crescimento e potencial: analisa-se o crescimento do colaborador na organização, seu interesse em mudar, sua busca por conhecimento, suas habilidades e o potencial que ele tem.
Depois, divide-se nos quadrantes:
- Estrela: são colaboradores com alto desempenho, muitas habilidades e que estão sempre em busca de mudança, crescimento e desenvolvimento, gerando excelentes resultados. Precisam de grandes investimentos, pois buscam inovação, novas formações, tecnologias, são criativos e com espírito de liderança. Se bem aproveitados, podem se tornar colaboradores de altíssima performance e grandes líderes.
- Ponto de interrogação: são colaboradores conhecidos como problemáticos. Possuem baixo desempenho, mas inúmeras habilidades mal aproveitadas e estão sempre em busca de crescimento e desenvolvimento. Encontram dificuldades em gerar os resultados que a empresa precisa, mas, com investimentos, seja em treinamento, mentoring, coaching podem se tornar excelentes profissionais. Por outro lado, se não forem bem orientados, podem se tornar abacaxis.
- Vaca leiteira: são colaboradores com excelente desempenho, muito tempo de carreira, mas que estão estagnados e não buscam novos conhecimentos, desenvolvimento de novas habilidades, crescimento e não inovam no dia a dia. Como geram ótimos resultados, a empresa costuma mantê-los. Se bem aproveitados, orientados e motivados, podem se tornar mentores e melhorar os resultados de profissionais como os “Pontos de interrogação”.
- Abacaxi: são colaboradores com baixo desempenho que não buscam crescimento, não inovam, não desenvolvem habilidades; ou seja, estão acomodados. Precisam de altos investimentos em formação, treinamento, motivação, mentoring, coaching para tentar reverter o quadro. É o tipo de colaborador que a empresa opta por demiti-lo.
Este é um tipo de avaliação fácil e rápida de realizar, fornecendo um perfil do desempenho dos colaboradores.

Fonte: Affonso (Administradores.com)