Você trabalha em uma empresa ou no inferno?

Existem empresas as quais não se sabe muito bem qual é o objetivo do gestor e dos funcionários. Ambos não podem ser tratados como colaboradores, uma vez que em nada colaboram para com a empresa.

Tais gestores e tais funcionários corroboram para que a empresa chegue mais rápido a um caos, uma vez que não trabalham em prol da produtividade, da lucratividade, portanto, não trabalham em prol desta. Executam suas funções em prol da mesquinhez, da “rádio peão” e do “fofocódromo” dando ouvidos a fofocas, fofocas e mais fofocas.

Não dá para entender como ainda possuem dirigentes que, além de não enxergarem esta situação, permitem haver em sua empresa este tipo de profissional, ainda mais na parte administrativa, liderando. O que mais estranha, é que são pagos para executarem ações que beneficiem a empresa e não que prejudique a mesma.

Estamos no séc. XXI e esse tipo de empresa ainda existe. O ambiente organizacional não é harmonioso, é recheado de animosidades, não preconiza o respeito, a integração e a interrelação entre os departamentos, bem como entre todos os envolvidos. Penso até que não sabem o valor destes pilares para que a empresa não só sobreviva, mas permaneça no mercado, mercado este onde a competitividade é tão acirrada. Sabe-se que o bom relacionamento e o respeito mútuo são essenciais para que ocorra além da integração, a produtividade.

Neste tipo de empresa o ambiente é infernal, prevalece uma “briga de foice”, ou seja, existe uma rivalidade entre todos e com relação a tudo, os funcionários brigam entre si, a troco de nada. Parecem desconhecer que a soma das partes é maior que o todo, parecem desconhecer que somando forças se consegue ultrapassar os maiores obstáculos e, principalmente, desconhecem que o que deve ser perseguido são os objetivos, que deveriam ser comuns a toda empresa, e não as pessoas.

Parecem desconhecer que pertencem a uma empresa e não apenas a um departamento e que essa relação, perseguido-perseguidor, não traz benefícios nem à empresa e nem aos funcionários, ao contrário, a coloca em risco.

É sabido que o ser humano produz quando motivado e a motivação, neste tipo de empresa, fica completamente comprometida no que tange à produtividade organizacional e aguçada no que tange ao quadro perseguido-perseguidor.

Neste tipo de empresa parece não existir líderes e sim chefes, uma vez que os verdadeiros líderes possuem uma postura totalmente diferenciada.

Valorizar a empresa, o ambiente de trabalho, valorizar todas as pessoas envolvidas, primar pela ética, pela boa convivência e pelo respeito mútuo, realizando sempre a política do “ganha –ganha”, ou seja, a empresa satisfaz as reais necessidades do colaborador e este satisfaz as reais necessidades da empresa, é de suma importância neste mundo globalizado.

Um grande líder, além de contribuir, fará acontecer uma gestão participativa, onde todos os envolvidos, sem distinção de nível hierárquico, irão colaborar com suas ideias e talentos, serão ouvidos e conscientizados que os erros serão enxergados como fontes de conhecimento. Colaboradores, agora assim chamados, e empresa estarão, dessa forma, na trilha do sucesso.

Marizete Furbino