A frigideira

Conta-se que um jovem, recém-casado, ficou curioso ao perceber a forma com que sua esposa colocava o peixe na frigideira: cortava a cabeça (bem cortada) e o rabo até quase o meio do peixe.
Ele indagou à esposa o porquê daquilo, ao que ela respondeu:
- "Mamãe sempre fez assim e eu aprendi com ela... naturalmente, deve ser a melhor maneira".
E assim, sempre que a esposa ia fritar peixe, procedia daquela mesma forma. Afinal, quem era ele para contestar os dotes culinários da sogra?
Num dia de domingo, estando eles na casa da mãe da esposa, coincidiu de observar a sogra preparando peixes para fritar. Viu que ela não cortava tanto como a sua esposa... que dissera ter aprendido com ela e, imediatamente, questionou.
A sogra riu e respondeu:
- "Meu filho, eu sempre cortava o peixe daquela maneira porque a minha frigideira era pequena... só isso!"


Esta é uma boa reflexão sobre a eterna repetição das coisas, dos procedimentos, das normas, das formas de realização de um trabalho, sem questionamentos, sem analisar se daquele jeito que tem sido feito há anos, atualmente ainda serve... 
Geralmente, quando se tenta implantar alguma mudança na empresa ou em algum setor, o que se costuma ouvir os funcionários e até os empresários dizerem é: "Sempre fizemos assim! Pra que mudar?!"
Será que só porque alguém implantou uma forma de fazer ou colocou alguma norma - que na época era eficaz e solucionava os problemas - significa que deva sempre continuar da mesma maneira? 
Para a empresa sobreviver no mercado competitivo de hoje, neste mundo corporativo globalizado, é necessário repensar as práticas administrativas, a cultura e a visão desta. É necessário abrir mão da gestão obsoleta.
Mudar pra quê? Para sobreviver, e mais, para continuar competitiva!!!