Conversas de corredor, desabafos
no almoço, mensagens secretas, quem nunca viu isso acontecer no ambiente de
trabalho? As “panelinhas” e as fofocas são corriqueiras e, dependendo da
intensidade, podem ser prejudiciais, pois acabam afetando o desempenho e a
produtividade de muita gente. E nessas ocasiões a correta atuação de um bom
gestor é indispensável.
Há vários tipos de panelinha e elas atuam como erva daninha
dentro da organização. Uma das mais prejudiciais é a liderada por quem pensa em
galgar cargos, ser promovido, influenciar e promover interesse próprio e
egoísta para crescer na carreira. Tomam tais artifícios em detrimento da
dedicação, formação e desenvolvimento das competências. São pessoas que fazem
favores, mas não de maneira natural, soltam insinuações maldosas a respeito de
colegas, usam da bajulação e se colocam de maneira que não são. E pior,
prejudicam quem está fora da panelinha ou quem pode competir com ele.
O correto é sustentar o crescimento na carreira com ética,
tendo competências profissionais e habilidades de comportamento. Esse é o
caminho sólido e adequado.
Outro tipo comum de panelinha é a formada pelos reclamões. A turma que se reúne só para se queixar dos problemas inevitáveis do dia a dia, do chefe, da empresa e dos colegas.
Outro tipo comum de panelinha é a formada pelos reclamões. A turma que se reúne só para se queixar dos problemas inevitáveis do dia a dia, do chefe, da empresa e dos colegas.
Há também a panelinha do pessoal mais descolado ou a do happy
hour, mas essa panelinha não faz mal aos outros.
As panelinhas atuam como ervas daninhas dentro da organização. |
As
fofocas existem normalmente em dois tipos:
- as
“recreativas”, que servem como passatempo e normalmente não trazem problemas;
- as
fofocas maldosas, que atingem injustamente a imagem de quem não faz parte dos
“grupinhos” ou pensa diferente. Profissionais que se expõem demais e acabam se
tornando assunto de corredores também é um dos problemas que
devem ser tratados pelos gestores.
A razão de quem sofre perseguição das panelinhas com fofocas
maldosas, na maioria das vezes, é por inveja pelo conhecimento.
Enfim, as características mais fortes vão determinando pares
e, no caso das panelas, infelizmente, para o mal. As panelinhas, além de não
favorecer o ambiente de trabalho, corroem o tempo e a produtividade.
Postura ideal dos líderes
O papel
do líder é fundamental para administrar as fofocas e os conflitos que
elas geram no trabalho. O líder tem de entrar em
cena para coibir os grupinhos improdutivos. Ele tem de ser observador, ter
contato com a equipe, ouvir os colaboradores em grupo e individualmente, para
resolver a situação. Fofoca não gera resultado e só contamina. O verdadeiro
líder tem de ter relação transparente com as pessoas para não se isolar.
Precisa se reunir com a equipe e deixar claro os objetivos. Também jamais o
líder deve participar das panelinhas e principalmente das fofocas.
Tirar as pessoas da zona de conforto causa insatisfação, por isso é bom se comunicar e estar aberto a ouvir. Só assim o líder saberá o que ocorre nos bastidores, nos corredores e ganhará a proximidade do grupo.
Tirar as pessoas da zona de conforto causa insatisfação, por isso é bom se comunicar e estar aberto a ouvir. Só assim o líder saberá o que ocorre nos bastidores, nos corredores e ganhará a proximidade do grupo.
Está nas mãos do líder o controle e a solução do problema. Só
o líder pode desmantelar as panelinhas do mal. Para isso, o líder tem de ser
transparente com a equipe e precisa fazer um feedback construtivo, ou seja,
mostrar o que não é legal e estimular outro comportamento.
No caso das fofocas continuarem e o grupo maldoso não
modificar sua atitude, o líder
precisa mostrar autoridade e não tolerar boatos maldosos, identificando a
origem, o autor da fofoca, punindo com chamadas verbais, advertências escritas e,
em último caso, até mesmo uma demissão.
O líder precisa ter sempre em mente que o espírito de equipe
é o ideal para a empresa e para os funcionários, todos ganham e colhem
resultados, evoluem e crescem. E a formação de panelinhas do mal, que fazem
fofocas, acabam prejudicando o espírito de equipe.
Fonte: Portal RH / Catho / Você S.A.
Fonte: Portal RH / Catho / Você S.A.